Moda e gravidez
Fotos e depoimento cedidos por Erika Estela Braga ao MIMo, em maio de 2016.
Em maio de 2014 descobri que Bernardo estava a caminho… E logo a preocupação com as minhas roupas me inquietou, pois a mamãe aqui é muito ligada com a moda e queria estar bonita e confortável para acolher o meu filho em meu ventre. Minha procura por calças jeans específicas para gestantes foi uma saga… Fui em diversas lojas de departamento e só consegui encontrar uma peça, a meu gosto, em uma loja. Achei que não a perderia tão rápido, mas ledo engano, porque no sexto mês já não me servia mais… A mamãe estava grandona e o Be também.
Encontrar as outras calças jeans foram sorte: como trabalho em shopping, achei uma loja que estava deixando de vender moda gestante por uma “pechincha”, dentro do shopping Villa Lobos. Esse achado me salvou durante o restante da gestação com mais duas calças.
Fora isso, eram calças leggings, camisas, camisetas grandes, batas e vestidos próprios para gestantes, que depois da gravidez você não consegue mais usar, pois não tem nada a ver com você – longos, lisos e estampados, além de muitas sandálias estilo “birkins” para os pezinhos inchados e sapatilhas confortáveis. Essas eram as novas peças que compunham meu guarda-roupa temporário…

Nessa condição senti o mercado carente de peças com uma identidade de moda voltada para esse público. Sei que é um período curto, mas muito marcante na vida da mulher e por isso deve ser cuidado com o mais carinho e visão de negócio. Se as marcas investissem mais nisso, com certeza, lucrariam alto, pois deixariam os dias das grávidas mais leves e os ensaios pré-parto ainda mais bonitos, com tantos elementos de moda.
Créditos das imagens
Fotos de Erika Estela
Edição das imagens e mosaico por Gustavo Reis, pesquisador do MIMo.